Rio Grande do Sul: Prepare-se! O Pesadelo de 2024 Vai se Repetir?

Após dias de céu nublado, o som incessante da chuva e o receio de casas alagadas pairam sobre o Rio Grande do Sul. Um ano após a maior tragédia climática da história do estado, a pergunta que não quer calar é: estamos à beira de uma nova enchente devastadora como a de 2024?

Calma! Apesar dos transtornos causados pelas recentes tempestades, especialistas e autoridades garantem: o cenário atual não se compara à catástrofe de maio do ano passado. Mas atenção, isso não significa que podemos baixar a guarda!

O Que Dizem os Especialistas?

O professor Fernando Fan, do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da UFRGS, e a Defesa Civil de Porto Alegre concordam: a situação exige cautela, mas não configura um evento da mesma magnitude de 2024.

Por Que a Situação é Diferente?

A principal diferença reside na geografia da chuva. Em 2024, a convergência de rios transbordando elevou drasticamente o nível do Guaíba. Desta vez, o padrão é outro:

  • As chuvas mais intensas se concentraram no Sul do estado, e não no Norte.
  • O volume de água que se desloca em direção a Porto Alegre é menor do que o registrado em 2024.
  • A água provém, principalmente, da região Central do estado.

Em termos comparativos, enquanto em 2024 foram acumulados 800 milímetros de chuva em apenas sete dias, as previsões atuais apontam para cerca de 100 milímetros nos próximos dias.

O Guaíba Vai Transbordar?

O nível do Guaíba está em ascensão, mas as projeções indicam que ele deve atingir entre 3,15 e 3,50 metros. A cota de inundação é de 3,6 metros. Ou seja, mesmo no pior cenário, o lago não deve ultrapassar a marca crítica de 2024, quando superou os 5 metros e invadiu diversos bairros da capital.

Alagamento x Inundação: Qual a Diferença?

A Defesa Civil de Porto Alegre faz uma importante distinção:

Inundação é o transbordamento de rios e lagos, como o que ocorreu com o Guaíba em maio de 2024. Já o alagamento é o acúmulo de água em decorrência de chuvas intensas em um curto período de tempo.

Os alagamentos podem causar transtornos, mas são diferentes das grandes inundações.

Quem Deve se Preocupar?

O alerta é para os moradores de áreas baixas próximas a rios como o Taquari, o Caí, o Jacuí e o Sinos. As chuvas previstas para os próximos dias podem elevar o nível desses rios, afetando casas e comunidades já vulneráveis.

Fique atento: A população mais vulnerável é aquela que reside nas áreas atingidas pelas cotas de inundação mais baixas.

Qual o Cenário Atual no Rio Grande do Sul?

  • Duas pessoas perderam a vida.
  • Uma pessoa está desaparecida.
  • Mais de 2,6 mil pessoas estão desalojadas.
  • 68 municípios relatam estragos causados por alagamentos, deslizamentos e danos em infraestruturas.

Mantenha-se informado, siga as orientações das autoridades e proteja-se! A prevenção é a melhor forma de enfrentar os desafios climáticos.

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