🚨 Prefeito do Pará Causa Polêmica com Falas Sobre Religiões Afro! Entenda o Caso! 🚨
A Federação Umbandista do Pará tomou medidas drásticas após declarações polêmicas do prefeito de Parauapebas, Aurélio Goiano. As falas foram consideradas discriminatórias contra religiões de matriz africana, gerando grande repercussão e indignação.
O que Aconteceu?
Aurélio Goiano, durante uma sessão solene em comemoração ao Dia Municipal do Evangélico, proferiu palavras que causaram revolta. Ele afirmou que, caso religiões de matriz africana buscassem apoio da prefeitura, seriam recebidas por um pastor que, além de oferecer ajuda, ainda alertaria sobre os perigos do inferno.
A fala exata do prefeito:
“Se as religiões de matriz africanas precisarem do apoio da prefeitura, a Coordenação de Assuntos Religiosos está de portas abertas e um pastor irá recebê-los e ainda vai dizer: Jesus salva, Jesus cura e se liga para você não ir para o inferno!”
Repercussão Imediata
A Federação Espírita Umbandista do Pará (FEUCABEP) não deixou barato! Eles acionaram:
- Polícia Civil
- Ministério Público do Pará
- Ministério da Igualdade Racial
Mãe de santo Vitória Baía expressou sua indignação: “Fala que incita o ódio e guerra de religiões. Estamos em um país laico e merecemos respeito. Ele descumpriu a nossa legislação”.
Câmara Municipal Reage
A Câmara Municipal de Parauapebas também se manifestou, repudiando as declarações do prefeito. Em nota oficial, classificaram as falas como “inaceitáveis” e “absolutamente incompatíveis com os deveres constitucionais atribuídos a qualquer agente público”.
Os vereadores ressaltaram a violação ao princípio da laicidade do Estado e exigiram uma retratação pública por parte do prefeito.
O Que Diz a Lei?
É importante lembrar que a Constituição Federal e a lei antirracismo estabelecem que praticar ou induzir o preconceito religioso é crime, com pena de até três anos de prisão, podendo ser agravada se cometida por um funcionário público.
E Agora?
Aguardamos o posicionamento oficial da prefeitura e o andamento das investigações. Fique ligado para mais atualizações sobre este caso que reacende o debate sobre intolerância religiosa no Brasil!