Atenção, Brasília! Suspeito de feminicídio é preso e choca o DF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) agiu rápido e prendeu o principal suspeito do brutal assassinato de Raquel Gomes Nunes, 46 anos, ocorrido no Recanto das Emas. O crime, que abalou a comunidade, é tratado como feminicídio.

Prisão e Identificação

Fábio de Souza Santos, 24 anos, companheiro da vítima, foi detido em Luziânia (GO), no entorno do Distrito Federal. Ele já possui um histórico criminal extenso, com passagens por:

  • Furto
  • Roubo
  • Receptação
  • Injúria
  • Desacato
  • Lesão corporal (Lei Maria da Penha)

Relacionamento Conturbado

A relação entre Fábio e Raquel durou menos de dois meses, marcada por frequentes discussões, segundo o delegado Fernando Fernandes.

Descoberta Trágica

A filha de Raquel, Rayane Oliveira Nunes, 26 anos, encontrou o corpo da mãe na última terça-feira (17). Rayane, grávida, estava preocupada com a ausência da mãe, especialmente após ela não comparecer ao seu chá de fraldas. Após registrar o desaparecimento, Rayane foi até a casa de Raquel e fez a terrível descoberta: o corpo estava no banheiro, com sinais de violência e enforcamento.

Feminicídios no DF: Uma Triste Realidade

Caso confirmado, este será o 13º feminicídio registrado no Distrito Federal em 2025. Uma estatística alarmante que exige atenção e medidas urgentes.

O Que Revelam os Dados da SSP?

Informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP) até 13 de maio revelam um perfil preocupante:

  • Silêncio das Vítimas: Em 88,9% dos casos, as vítimas não haviam denunciado o agressor.
  • Histórico de Violência: 44,4% já haviam sofrido violência antes do feminicídio.
  • Armas e Local do Crime: A maioria dos crimes foi cometida com arma branca (44%), seguida de asfixia (22%), agressão física (22%) e arma de fogo (11%). Em 44% dos casos, o crime ocorreu dentro de casa.
  • Motivação: Em 55% dos casos, o ciúme foi a motivação alegada.
  • Maternidade: Todas as vítimas eram mães.

Onde Buscar Ajuda?

Se você está em perigo ou conhece alguém que precisa de ajuda, denuncie!

Canais de Denúncia:

  • 129: Central de Atendimento da Defensoria Pública (atendimento exclusivo para mulheres em situação de violência).
  • Delegacias de Polícia (preferencialmente as DEAMs).
  • 190: Polícia Militar (em caso de emergência).
  • Aplicativo Direitos Humanos Brasil.
  • Site da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos.
  • 180: Número gratuito.

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