Drama no Reino Unido: Filhos de Brasileiros Correm Risco de Deportação! 🚨
Uma reviravolta inesperada abalou a vida de uma família brasileira no Reino Unido. Após cinco anos de residência legal, o governo britânico negou o pedido de permanência de um dos filhos, de apenas 11 anos. A situação se agrava com a iminente resposta negativa para o filho mais novo, de 8 anos. Mas, qual o motivo por trás dessa decisão que pode separar a família?
O Imbróglio da Guarda Compartilhada 🤔
O principal obstáculo para a permanência dos jovens reside na complexa questão da guarda compartilhada. As autoridades britânicas exigem que ambos os pais possuam residência permanente para conceder o mesmo direito aos filhos. No entanto, a mãe, apesar de ter um visto de trabalho, ainda não possui o status de residente permanente.
O que isso significa?
- Os pais podem permanecer no Reino Unido legalmente.
- Os filhos perdem o direito à residência.
- Enfrentam o risco de deportação, mesmo tendo construído suas vidas no país.
A Trajetória da Família 🌍
Em 2019, o pesquisador Hugo Barbosa trocou Nova York pela Inglaterra para lecionar Ciência da Computação em uma universidade local. Sua esposa, Ana, e os filhos Guilherme e Luca o acompanharam, buscando um novo começo no Reino Unido. Hugo obteve um visto de trabalho qualificado, estendendo os direitos de dependentes à família.
Entretanto, em 2021, o casal se separou. Ana, que atua como enfermeira no sistema de saúde britânico, obteve seu próprio visto de trabalho em 2022. O divórcio foi finalizado em 2024, e os filhos passaram a dividir o tempo entre as casas dos pais.
O Pesadelo Burocrático 🤯
O cenário se complicou quando Hugo solicitou a residência permanente após cinco anos no país, incluindo os filhos no pedido. O departamento de imigração negou a solicitação, alegando que ambos os pais precisariam ter residência permanente para que os filhos pudessem obtê-la.
A reviravolta burocrática:
“Como a Ana só aplicou o visto dela em 2022, ela só terá direito à residência em 2027. Como não estamos mais casados e nenhum de nós tem guarda exclusiva dos meninos, eles ficaram sem direito à residência permanente.”
Para as autoridades, a guarda compartilhada dificulta a concessão da residência, pois nenhum dos pais detém a “responsabilidade exclusiva” pelos filhos.
Apelo Desesperado e o Risco de Retorno ao Brasil 💔
Diante da negativa, Hugo apelou ao Home Office, argumentando que o retorno ao Brasil seria inviável para os filhos, que nunca viveram no país e não dominam o português. Ele anexou cartas da escola, comprovando o bom desempenho dos filhos, inclusive a aprovação de Guilherme em uma escola seletiva.
No entanto, a resposta foi desanimadora. O governo britânico reafirmou a necessidade de retorno ao Brasil, sugerindo que Guilherme poderia continuar seus estudos em inglês no país. A comunicação oficializa a negativa da residência permanente e acena com a possibilidade de deportação.
Consequências Assustadoras da Permanência Ilegal 🚨
O documento governamental alerta para as graves consequências da permanência ilegal no Reino Unido, incluindo:
- Detenção
- Processo judicial, multa e prisão
- Deportação e banimento do país
- Congelamento de contas bancárias
- Revogação da carteira de motorista e direitos trabalhistas
Em caso de nova negativa, Guilherme poderá ser removido do país em um prazo de sete dias, com a possibilidade de ser enviado ao Brasil ou passar por outros países em trânsito.
A Luta Continua: Próximos Passos e Esperança 🤞
A família aguarda a decisão sobre o pedido de residência de Luca e busca apoio de diversas autoridades, incluindo a universidade, o parlamento britânico e a embaixada brasileira. A esperança é que o processo se prolongue até 2026, quando os filhos completarão sete anos de residência contínua no Reino Unido, o que lhes permitiria solicitar a residência permanente com base no tempo de estadia.
Especialista Aponta Injustiça e Falhas no Sistema ⚖️
O advogado Edward Meade, especialista em imigração, critica a decisão do Home Office, apontando falta de compaixão e consciência sobre as circunstâncias reais da família. Ele ressalta que o sistema de imigração britânico é inflexível e não leva em consideração situações como a de relacionamentos desfeitos.
Meade destaca:
“Acho que foram tratados de forma injusta pelo Home Office, o que mostra a falta de compaixão e consciência sobre circunstâncias reais de vida. O Hugo fez bem em tentar usar as disposições para casos excepcionais, mas o Home Office parece ter entendido que ambos os pais ainda estão envolvidos e, por isso, não viram razões sérias e convincentes para o caso.”
Ele ainda aponta a possibilidade de as crianças permanecerem no país como dependentes, mesmo sem a residência permanente, enquanto outras opções são avaliadas.
O Impacto Emocional e a Busca por Justiça 🙏
A família enfrenta um profundo impacto emocional desde a decisão do Home Office. Hugo relata noites de sono perturbadas por pesadelos e dificuldades de concentração no trabalho. Ana descreve um misto de choque, medo, angústia e vulnerabilidade.
A família busca apoio e clama por justiça, na esperança de que a pressão social e o apoio de autoridades possam sensibilizar o governo britânico e reverter a decisão, garantindo o futuro dos filhos no Reino Unido.