A Expansão Sombria do PCC: Dominação Global e Infiltração Surpreendente!

O Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores facções criminosas do Brasil, expandiu suas operações para um alarmante número de 28 países. A organização não só estabeleceu bases em territórios estrangeiros, mas também se infiltrou em sistemas prisionais internacionais, com o objetivo de recrutar novos membros e amplificar seus negócios ilícitos de tráfico de drogas, armas e lavagem de dinheiro.

Um mapeamento exclusivo do Ministério Público de São Paulo, obtido pela GloboNews e g1, revela que o PCC está presente em quatro continentes, cometendo crimes transnacionais. Este relatório crucial tem sido compartilhado com embaixadas e consulados para promover a cooperação global no combate a esses crimes.

O que torna a expansão do PCC tão preocupante?

• Presença Fixa: Integrantes do PCC não estão apenas de passagem; eles estão estabelecendo residência fixa em outros países.
• Infiltração Prisional: A facção está replicando sua estratégia de controle prisional em cadeias estrangeiras, recrutando e doutrinando novos membros.

“O maior perigo do PCC é a sua origem prisional, onde eles têm poder de organização e de ideologia, uma disciplina muito rígida e que se dissemina muito fácil no sistema prisional”, alerta Lincoln Gakiya, promotor de justiça do Ministério Público de São Paulo.

Estratégias de Expansão

O mapeamento foi construído a partir de dados de inteligência, monitoramento de membros da “Sintonia dos Estados” e “Sintonia dos Países”, análise de quebras de sigilo telefônico e telemático, e troca de informações com autoridades internacionais.

Camila Nunes Dias, pesquisadora da UFABC, destaca a diferença crucial entre a presença temporária de criminosos para negócios e a fixação em territórios. A fixação indica um interesse em controle e estabelecimento da estrutura do PCC, com recrutamento ativo e estratégias de “batismo” de novos membros.

Onde o PCC está atuando?

A presença do PCC foi identificada nos seguintes países (em ordem alfabética):

[A lista de países seria inserida aqui, conforme a fonte original]

América Latina e do Sul: O Epicentro da Expansão

A maior concentração de membros do PCC no exterior está na América Latina e do Sul, com destaque para Paraguai, Venezuela, Bolívia e Uruguai. Estes países são cruciais para o tráfico de drogas e armas, devido às suas extensas fronteiras com o Brasil e produção de cocaína.

A infiltração do PCC em presídios paraguaios já resultou em violentas disputas de poder, como a rebelião de 2019 que deixou dez detentos mortos na penitenciária de San Pedro.

Números Alarmantes

• Quase 50 mil integrantes
• Faturamento anual de R$ 1 bilhão
• Presente em cadeias de 24 estados brasileiros

“Eu não conheço nenhuma organização criminosa no mundo, que seja mais eficiente, no que diz respeito ao controle territorial dentro do sistema prisional, do que o PCC.”

Portugal e Itália: Portas de Entrada para a Europa

Portugal se destaca como o principal país europeu na presença do PCC, devido à forte conexão histórica e cultural com o Brasil. A facilidade com o idioma e a grande comunidade brasileira facilitam a infiltração da facção.

A polícia portuguesa tem prendido membros do PCC envolvidos no transporte de cocaína em submarinos e outras embarcações adaptadas.

Itália, por sua vez, é uma rota importante para a entrada de cocaína, com máfias italianas unindo forças com o PCC. Um acordo de cooperação inédito entre procuradores brasileiros e italianos visa combater a atuação de máfias e organizações criminosas.

A Convergência com o Terrorismo

O mapeamento também alerta para a possibilidade de o PCC estar se conectando com organizações criminosas especializadas em lavagem de dinheiro para financiar o terrorismo. Países como Sérvia (rota para tráfico de armas) e Líbano (possível conexão com lavagem de dinheiro) estão sob investigação.

Desafios e Cooperação Internacional

O governo brasileiro assinou um acordo de cooperação com a Interpol para combater o crime organizado transnacional. No entanto, especialistas alertam para a necessidade de maior integração entre autoridades internacionais e entre os próprios estados brasileiros.

A expansão global do PCC representa uma ameaça crescente, exigindo uma resposta coordenada e eficaz das autoridades em todo o mundo.