💣 Reviravolta no IR: Lira Adia Isenção de R$5 Mil e Desafia o Governo! 💥
Em um momento de crescente tensão entre o Executivo e o Legislativo, o governo federal se prepara para enfrentar mais um obstáculo. Desta vez, a manobra vem do deputado Arthur Lira (PP-AL), que adiou o prazo para a apresentação do relatório sobre a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.
Inicialmente, Lira havia estipulado o prazo para esta sexta-feira (27), gerando expectativas em torno da medida. No entanto, a entrega do relatório não acontecerá, levantando questionamentos sobre os reais motivos por trás dessa decisão.
Por que o adiamento é um golpe para o governo?
- Atraso na Prioridade: A isenção do IR é uma das principais propostas do governo para este ano.
- Tramitação Lenta: O projeto ainda precisa passar pela comissão especial, plenário da Câmara e, posteriormente, pelo Senado.
- Prazo Apertado: O adiamento dificulta a aprovação da medida ainda em 2025.
Ao ser questionado sobre a apresentação do texto nesta semana, Lira minimizou a situação, alegando que se trata de uma “semana esvaziada”. Nos bastidores, a avaliação é que essa derrota inviabiliza o debate, especialmente porque alguns deputados suspeitam que o projeto possa ser uma forma de o governo aumentar a arrecadação.
Entenda a Proposta e a Polêmica
O plano original do Palácio do Planalto era compensar a isenção com um aumento no imposto para quem recebe acima de R$ 50 mil, mantendo o saldo neutro. No entanto, parlamentares da comissão identificaram que essa mudança poderia gerar um excedente de R$ 8 bilhões anuais para o governo.
“O governo está perdido. Não adianta discutir imposto de renda para resolver problema de caixa para o governo”, desabafou um membro da comissão, que integra a base governista.
E agora? Qual o futuro do projeto?
Ainda não há uma nova data para a apresentação do parecer. O presidente da comissão, deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA), informou que ainda precisa conversar com o relator.
Antes de divulgar o parecer, Lira pretende discutir o texto com os coordenadores das bancadas partidárias. Após os ajustes, um primeiro relatório será publicado. É possível que o mercado exerça pressão e o texto sofra modificações antes de ser analisado pelo plenário.
O tempo urge, e o governo corre contra o relógio para aprovar essa importante medida. Será que conseguirão reverter essa situação?