🚨 Reviravolta no Caso Mariana: Justiça Inglesa Avança! 🚨
Prepare-se para descobrir os próximos capítulos da saga judicial sobre o desastre de Mariana! A Justiça de Londres acaba de dar um passo crucial em direção à responsabilização e indenização das vítimas.
O Que Está Acontecendo?
Nos dias 2 e 3 de julho, o Tribunal Superior de Londres sediará uma audiência decisiva para organizar a segunda fase do processo que investiga as consequências do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), em 2015. Essa etapa definirá:
- Os danos causados
- As indenizações a serem pagas às vítimas
- A possível responsabilização da mineradora BHP
A audiência, conhecida como Case Management Conference (CMC), tem um objetivo claro: estabelecer o cronograma do julgamento da fase de danos, com previsão de início em outubro de 2026.
Detalhes Cruciais Que Você Precisa Saber:
- Julgamento Anterior: A primeira fase, focada na responsabilidade da mineradora, foi concluída em março deste ano, mas a sentença da juíza Finola O’Farrell ainda é aguardada.
- Reivindicações Bilionárias: Comunidades, municípios, igrejas e empresas buscam mais de R$ 260 bilhões em indenizações da BHP Billiton, controladora da Samarco.
- Linha do Tempo:
- Outubro/Novembro de 2024: Interrogatório de testemunhas.
- Dezembro de 2024: Audição de especialistas em direito civil e societário.
- Janeiro de 2025: Especialistas em direito ambiental e geotecnia.
- Fevereiro de 2025: Preparação das alegações finais.
- Março de 2025: Sustentações orais e fim do julgamento.
O Que Esperar?
Caso a sentença seja favorável às vítimas e não houver acordo, o escritório Pogust Goodhead buscará um pagamento provisório para os clientes, com um pedido de antecipação de R$ 1,2 bilhão para Mariana.
Relembrando a Tragédia:
Em 5 de novembro de 2015, a barragem de Fundão se rompeu, liberando 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos, destruindo vidas, contaminando o Rio Doce e causando 19 mortes.
Ação na Justiça Inglesa:
Cerca de 620 mil atingidos reivindicam mais de R$ 260 bilhões em indenizações da BHP, com o processo em andamento desde 2018. A defesa das vítimas alega que a BHP tinha conhecimento dos riscos e deve ser responsabilizada pelos danos.
Evidências Chocantes:
- Problemas no armazenamento de lama e infiltração na estrutura.
- Relatório de 2009 indicando vazamento de água e sedimentos.
- Ausência de evacuações preventivas em Bento Rodrigues.
- Rachadura detectada em 2014, considerada uma “evidência de falha iminente”.
- Estimativas internas da empresa prevendo até 100 mortes e um impacto financeiro de US$ 1,25 bilhão.
Acordo no Brasil:
Enquanto isso, no Brasil, Samarco, Vale e BHP fecharam um novo acordo de R$ 170 bilhões para a reparação dos danos, incluindo R$ 38 bilhões já gastos.
Absolvição Controvertida:
Em novembro, a Justiça Federal absolveu a Samarco e suas subsidiárias, alegando ausência de provas de responsabilidade criminal direta.
Fique ligado para mais atualizações sobre este caso que impacta milhares de vidas!