Atenção: Tragédia em Campina Grande completa 100 dias sem respostas!
A dor da perda ainda ecoa forte. Fazem 100 dias que Maria Danielle faleceu após uma série de complicações em uma maternidade de Campina Grande, que culminaram na perda de seu filho e na remoção do útero. O marido, Jorge Elô, clama por respostas, mas a justiça parece caminhar a passos lentos.
O que aconteceu com Maria Danielle?
Um mês após ser atendida no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), em Campina Grande, Maria Danielle enfrentou o impensável. O caso, marcado por negligência e omissão, segundo a família, ainda não teve um desfecho.
A dor que não cessa
Jorge Elô desabafa sobre a angústia de não ter informações concretas sobre o que realmente aconteceu com sua esposa e filho. A Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande informou que a investigação interna foi concluída, mas o resultado permanece em segredo, aguardando a finalização da apuração pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB).
Reviravolta na investigação?
O marido, em meio ao luto, revela que soube pela imprensa sobre a conclusão da sindicância, mas não recebeu detalhes sobre a morte de Maria Danielle. A falta de contato direto com as autoridades agrava a dor da família, que se sente desrespeitada e negligenciada.
As suspeitas do marido
Jorge Elô levanta suspeitas sobre a utilização de um medicamento intravenoso que, segundo ele, acelerou o parto e contribuiu para a trágica morte de sua esposa e filho.
A Prefeitura se pronuncia
Em meio à dor e à busca por respostas, a Prefeitura de Campina Grande realizou uma coletiva de imprensa que gerou ainda mais indignação. Segundo Jorge Elô, a coletiva teve como objetivo “criminalizar” sua esposa, revelando dados sigilosos sobre seu histórico clínico.
A prefeitura se defende, alegando que o marido teve uma má interpretação da fala do prefeito, que apenas reproduziu informações repassadas pela equipe médica. A assessoria de imprensa informou que o próprio prefeito solicitou ao MP e à Polícia a instauração de processos de apuração sobre o caso.
Relembre o caso
Maria Danielle deu entrada na maternidade do Isea no dia 27 de fevereiro. Após exames indicarem a viabilidade de um parto vaginal, a equipe médica iniciou a indução com comprimidos intravaginais. No entanto, na madrugada do dia 1º de março, a medicação foi substituída por uma intravenosa, intensificando as contrações.
O pai da criança relata que, por volta das 6h, duas enfermeiras atenderam Danielle. Uma constatou que a cabeça do bebê já estava coroada, enquanto a outra aumentou a dosagem da medicação sem consultar o médico.
O trabalho de parto parou de evoluir, e as profissionais teriam culpado Danielle por não ter colaborado. Em seguida, forçaram a mulher a fazer força, mas ela desmaiou e foi levada às pressas para a cirurgia.
Na sala de cesárea, a equipe médica retirou o bebê já sem vida e removeu o útero da mãe.
O que esperar agora?
A Polícia Civil continua investigando o caso, apurando a suspeita de negligência médica. A família de Maria Danielle espera que a justiça seja feita e que os responsáveis por essa tragédia sejam responsabilizados.