Chocante! Casal é Preso Suspeito de Cruel Assassinato de Idoso em Pontal (SP)

A Polícia Civil de Pontal, São Paulo, prendeu um casal nesta segunda-feira sob a suspeita de terem cometido um ato brutal: o roubo seguido de morte do aposentado Nivaldo Candido de Carvalho, de 71 anos. O crime hediondo ocorreu em 24 de junho, e a vítima, infelizmente, não resistiu aos ferimentos causados pelas agressões, vindo a falecer cerca de uma semana depois.

As Evidências Que Levaram à Prisão

As autoridades policiais conseguiram acesso a imagens de câmeras de segurança que registraram a movimentação suspeita do casal nos arredores da residência de Nivaldo, localizada no centro de Pontal, durante a madrugada do crime.

Segundo o delegado Cláudio Messias Alves, responsável pela condução da investigação, o criminoso utilizou um colchão para neutralizar a concertina e, assim, invadir a propriedade. O idoso foi encontrado gravemente ferido na manhã seguinte, após um amigo sentir sua falta e ir procurá-lo.

Em um relato emocionado, o delegado transcreveu as palavras da vítima:

“Na ocasião, o idoso estava conseguindo se comunicar, mesmo com dificuldade. Ele informou que alguém havia entrado na casa dele de madrugada, agrediu, roubou e deixou ele amarrado embaixo da cama”.

O idoso relatou que as agressões se intensificaram após informar ao ladrão que não possuía dinheiro. A violência resultou em traumatismo cranioencefálico, e, apesar de ter sido socorrido e levado à Santa Casa de Pontal, Nivaldo faleceu em 2 de julho.

Detalhes Cruciais da Investigação:

  • Imagens Incriminatórias: As filmagens foram essenciais para identificar o casal.
  • Divisão de Tarefas: A investigação aponta que a mulher atuou dando cobertura ao seu parceiro durante a ação criminosa.

A dinâmica do crime, segundo o delegado Messias:

“O homem entra na casa, a mulher fica do lado de fora, a ação dura cerca de uma hora. A mulher fica rondando. No final, o indivíduo que está dentro da casa entrega uma mala para a companheira do lado de fora. Ela vai embora levando a mala, e ele pula a grade e vai embora”.

Na tentativa de se defender, o homem preso alegou que prestava serviços sexuais para a vítima. No entanto, o delegado Alves considera essa versão pouco provável:

“A história não bate, não fecha, porque ele [suspeito] chega na casa por volta das 3h, que é quando ele entra escalando o muro, cobrindo a concertina com colchão, agride a vítima, deixa ela amarrada, pula de volta e tudo isso na madrugada. Isso não faz sentido. Não parece que essa versão seja verdadeira”.

Entre os objetos roubados estavam roupas e outros pertences pessoais. O casal confessou ter vendido os itens para adquirir drogas. O celular da vítima não foi encontrado e o casal nega ter roubado o aparelho.

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