Caso Fabiana: Um Mistério que Assombra Catanduva Há 12 Anos

O tempo passa, mas a dor permanece. Neste domingo (27), completam-se 12 anos do enigmático desaparecimento de Fabiana Cristina de Paula, professora em Catanduva (SP). O caso, marcado por reviravoltas e um ex-marido apontado como principal suspeito, ainda ecoa na memória da cidade.

Em dezembro de 2016, o ex-marido de Fabiana, faleceu em um acidente de trânsito, adicionando mais um capítulo sombrio a essa história.

O Que Sabemos Sobre o Desaparecimento de Fabiana?

Fabiana Cristina de Paula, então com 36 anos, foi vista pela última vez em 26 de julho de 2013, na companhia de uma amiga. As câmeras de segurança de um bar no centro de Catanduva registraram seus últimos momentos:

  • A Saída do Bar: Por volta das 2h29, Fabiana deixou o bar e seguiu para um carro na rua, acompanhada por dois homens.
  • O Último Contato: Após essa noite, Fabiana teria dormido em Catanduva. No dia seguinte, trocou mensagens com amigas em uma rede social e, então, desapareceu.

As Buscas e as Investigações

Dez dias após o desaparecimento, o carro de Fabiana foi encontrado em uma área de mata entre Novais e Catanduva. As autoridades mobilizaram todos os recursos disponíveis:

  • Cães Farejadores e Perícia: Tentaram rastrear vestígios no veículo e na mata.
  • Buscas Aéreas e Terrestres: Uma aeronave auxiliou nas buscas, mas sem sucesso.

A família de Fabiana não mediu esforços para encontrá-la, divulgando cartazes e usando as redes sociais para espalhar a notícia do desaparecimento.

Suspeitos e Reviravoltas

As investigações tomaram rumos inesperados:

  • O Computador Apreendido: A polícia confiscou o computador de Fabiana em busca de pistas.
  • Falsa Pista: Um homem com histórico de crimes sexuais chegou a ser preso, mas a hipótese de envolvimento no caso foi descartada.

O Ex-Marido: Principal Suspeito

Antônio Cesar Denadai, ex-marido de Fabiana, sempre negou envolvimento no crime, mas:

  • Busca e Apreensão: A polícia encontrou seis armas na casa dele, sob a alegação de que ele era apenas um colecionador.
  • Indiciamento: Em outubro de 2016, foi indiciado por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Contudo, o mistério permanece. A morte de Antônio em um acidente de trânsito dois meses depois do indiciamento impediu que o caso fosse totalmente esclarecido. O inquérito foi concluído em março de 2017, mas Fabiana nunca foi encontrada.

O caso Fabiana permanece como uma ferida aberta na comunidade de Catanduva, um lembrete doloroso de que a verdade, por vezes, permanece oculta.

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