Caminhoneiro Baleado na Rodovia D. Pedro I: Um Milagre em Valinhos!

Um incidente chocante marcou a Rodovia D. Pedro I, mas a história tem um final (até agora) feliz! Um caminhoneiro de 64 anos foi baleado enquanto dirigia, e a reação da filha é de puro alívio e gratidão. Veja os detalhes desse acontecimento que mobilizou equipes de resgate e as autoridades locais.

Resgate Aéreo Urgente

Na última sexta-feira (1º), o motorista foi vítima de um disparo na altura do km 122, em Valinhos (SP). A situação era crítica, com excessiva perda de sangue, o que exigiu um resgate aéreo imediato pela Polícia Militar. Caroline Santos, filha do caminhoneiro, descreveu o momento como um verdadeiro “livramento”.

O Que Aconteceu?

* **Local:** Rodovia D. Pedro I, km 122, Valinhos (SP).
* **Data:** Sexta-feira (1º).
* **Vítima:** Caminhoneiro de 64 anos.
* **Resgate:** Helicóptero da Polícia Militar.
* **Motivo:** Perda excessiva de sangue.

Relato da Filha: Um Alívio em Meio ao Caos

Caroline Santos compartilhou o turbilhão de emoções ao receber a notícia. Agradecida pela vida do pai, ela enfatizou que a situação poderia ter sido ainda pior. “Eu acredito que foi um grande livramento, podia ter acontecido alguma coisa pior na estrada. Só agradeço que ele está vivo”, declarou.

Estado de Saúde e Investigação

O caminhoneiro foi prontamente internado no Hospital de Clínicas da Unicamp, onde passou por uma delicada cirurgia. Segundo informações, ele sofreu uma fratura exposta e precisou retirar estilhaços da bala na perna. Felizmente, seu estado é estável.

As autoridades policiais de Valinhos (SP) registraram o caso como lesão corporal e disparo de arma de fogo. O delegado João Neto informou que já foram solicitadas as imagens das câmeras de segurança da concessionária para identificar o responsável pelo ataque.

A Versão da Testemunha

A filha do caminhoneiro relatou que sua mãe, que acompanhava o marido na viagem, presenciou o momento. O caminhoneiro teria tentado ultrapassar outro caminhão quando uma caminhonete Ranger dificultou a manobra. Sem qualquer discussão prévia, o motorista da caminhonete efetuou o disparo.

“Ela estava deitada, ouviu meu pai falando assim ‘não vai deixar eu ultrapassar?’ e escutou um barulhão. Ela achou que tinha batido na parte de trás da carreta. Quando meu pai passou a mão na perna, viu que estava cheia de sangue. Aí ele disse: ‘o cara deu um tiro em mim’ e parou o caminhão no acostamento”, detalhou Caroline.

Empatia e Reflexão

Caroline, que também é sócia do pai na empresa de transporte, desabafou sobre o preconceito enfrentado pelos caminhoneiros nas estradas. Ela ressaltou a importância de os motoristas de carros menores compreenderem as necessidades e limitações dos veículos de grande porte.

“Mas é que a pessoa do carro pequeno, ela não tem a noção da dimensão de uma carreta. A gente precisa de espaço pra fazer uma curva, pra frear e às vezes a gente precisa ultrapassar”, concluiu.

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