Herança em Jogo: Filho do Fundador das Casas Bahia Luta na Justiça Após Internação na UTI!
Será que a fortuna vai mudar de mãos? Saul Klein, filho do visionário fundador das Casas Bahia, está no centro de uma batalha judicial dramática. Aos 71 anos, e após uma internação delicada na UTI, ele busca antecipar sua parte na herança paterna. Mas o que está por trás dessa corrida contra o tempo?
A disputa pela herança de Samuel Klein, que faleceu em 2014, já se arrasta por mais de uma década. Envolve os irmãos Michael, Eva e Saul, e parece longe de um final. Agora, a saúde de Saul adiciona um novo capítulo a essa saga familiar.
Por que a Urgência?
- Despesas Médicas Elevadas: A defesa de Saul alega que ele enfrenta altos custos com cirurgias, internações e tratamentos.
- Cirurgia Emergencial: Em julho, uma infecção grave o levou a uma cirurgia de emergência e à UTI de um hospital de ponta em São Paulo.
- Relatório Médico Alarmante: Médicos alertam para a necessidade de repouso e afastamento de situações de estresse para sua recuperação.
Seus advogados argumentam que ele precisa de “amparo material e tranquilidade mínima” para se recuperar, afirmando que ele está “lutando pela própria sobrevivência”.
O juiz responsável pelo caso deu um prazo de 15 dias para que as partes se manifestem, enquanto o site G1 tenta contato com a defesa de Michael Klein, que é o responsável pelo inventário. A pergunta que não quer calar é: será que Saul conseguirá a antecipação da herança em tempo hábil?
Condenação por Tráfico de Mulheres: Um Passado Conturbado
A história de Saul Klein é marcada por controvérsias. Em 2023, ele foi condenado a pagar R$ 30 milhões por aliciar jovens com falsas promessas de trabalho e explorá-las sexualmente, submetendo-as a condições análogas à escravidão. O Ministério Público do Trabalho (MPT) o acusou de desprezo pela dignidade, liberdade e saúde sexual das vítimas.
As investigações revelaram um esquema cruel em sua propriedade em Boituva, onde jovens eram submetidas a violência psicológica, vigilância armada e forçadas a manter relações sexuais. A Justiça do Trabalho considerou que ele usou sua influência e poder econômico para cometer os crimes, levantando o receio de que possa repeti-los.
Essa condenação histórica, a maior do país por tráfico de pessoas, lança uma sombra sobre a disputa pela herança e levanta questões sobre o legado de Saul Klein.