Câmeras flagraram! Empresário é preso após brutal agressão à companheira em elevador no DF

Um caso chocante de violência doméstica abalou o Distrito Federal! Cléber Lúcio Borges, um empresário de 55 anos, foi preso após ser flagrado agredindo violentamente sua companheira dentro de um elevador. As imagens, que circulam nas redes sociais, são perturbadoras.

O que aconteceu?

Na última semana, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) indiciou Cléber Lúcio por lesão corporal, descartando a princípio a tentativa de feminicídio. Segundo o delegado Marcos Loures, embora a agressão tenha sido brutal, não houve intenção clara de matar a vítima.

“Ele quis agredir, machucar, causar lesões de forma brutal e covarde, mas não demonstrou intenção clara de matar a vítima ou tirar a vida dela. Essa é a questão”, afirmou o delegado.

O caso foi enquadrado na Lei Maria da Penha, que oferece proteção e punições para casos de violência doméstica.

Detalhes do Caso:

  • Agressão brutal: Cléber Lúcio desferiu socos e cotoveladas contra a vítima dentro do elevador.
  • Reação da vítima: Apesar das agressões, a mulher tentou se defender.
  • Descarte de feminicídio: A polícia não encontrou evidências de intenção de matar.
  • Prisão do agressor: Cléber Lúcio foi preso e está à disposição da justiça.

A investigação continua

A vítima, que preferiu não solicitar medidas protetivas inicialmente, foi ouvida no hospital. A Polícia Civil solicitou o prontuário médico para avaliar a gravidade das lesões.

Apesar da decisão inicial, a delegada Karen Langkammer ressalta que a investigação pode evoluir: “Uma lesão corporal, a partir do aprofundamento da investigação, pode revelar todos os elementos para o enquadramento como tentativa de feminicídio, mesmo sem a manifestação da vítima.”

Comparativo com caso no RN

Em julho de 2025, um caso semelhante no Rio Grande do Norte, onde um homem agrediu a namorada com mais de 60 socos, foi considerado tentativa de feminicídio. A delegada Victória Lisboa explicou que a decisão foi tomada devido à gravidade das lesões no rosto da vítima.

O que acontece agora?

O caso será encaminhado ao Ministério Público do DF, que poderá apresentar denúncia ao Tribunal de Justiça. Mesmo que a vítima não registre queixa formal, o processo seguirá, garantindo a segurança e a vida da mulher.

O que diz a defesa?

O advogado de Cléber Lúcio, Thyago Batista Ribeiro, informou que se manifestará nos autos do processo e que o caso ainda está em apuração.

Linha do Tempo:

  1. 3 de Agosto: A mãe da vítima denuncia a agressão.
  2. 6 de Agosto: Cléber é preso e armas ilegais são encontradas em seu apartamento.
  3. 7 de Agosto: Cléber permanece em silêncio durante o depoimento e é encaminhado para a Papuda.

Este caso serve como um lembrete da importância da denúncia e da aplicação da Lei Maria da Penha para proteger as mulheres da violência doméstica.

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