Tragédia em Brasília: Vítima de Estupro Enfrenta Complicações Após Aborto Legal!

Uma história chocante vem à tona em Brasília, revelando o drama de uma jovem de 24 anos que, após ser vítima de um estupro brutal, enfrenta sérias complicações de saúde após um aborto legal.

O Crime e a Descoberta

Em abril deste ano, a jovem foi violentada perto da Rodoviária do Plano Piloto. A descoberta da gravidez a levou a denunciar o crime à Polícia Civil, buscando justiça e reparação.

Complicações no Aborto Legal

Em maio, durante o procedimento de aborto legal em um hospital público, a jovem sofreu uma perfuração no útero e intestino. A situação se agravou, exigindo uma nova cirurgia e a colocação de uma bolsa de colostomia.

A Luta na Justiça:

Desde então, a jovem enfrenta um calvário. Usuária da bolsa de colostomia, ela busca na Justiça o direito a uma cirurgia reparadora no intestino.

O Impacto na Vida da Vítima

A vítima desabafa sobre o impacto devastador em sua vida:

  • Dificuldades para tomar banho e dormir.
  • Impossibilidade de se aproximar das pessoas.
  • Problemas para se locomover e trabalhar.

“Atrapalha pra banhar, pra dormir, pra ficar perto das pessoas, atrapalha pra andar, em tudo. Eu não posso trabalhar”, lamenta.

Posicionamento da Secretaria de Saúde

A Secretaria de Saúde se manifestou por meio de nota, afirmando estar ciente do caso e garantindo que a paciente recebe acompanhamento médico constante.

Como o Crime Aconteceu

Após sair do trabalho em abril, a vítima foi atacada e estuprada perto da rodoviária. Ao descobrir a gravidez em maio, registrou um boletim de ocorrência na 21ª Delegacia de Taguatinga.

A polícia a encaminhou para uma casa abrigo, onde recebeu cuidados médicos e suporte jurídico. A vítima optou pelo aborto legal, sendo encaminhada ao Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB).

Segundo a Secretaria de Saúde, o HMIB é especializado em atendimento humanizado para mulheres vítimas de violência sexual.

A Perfuração e a Nova Cirurgia

Após o procedimento no hospital, a vítima passou a sentir fortes dores. Os exames revelaram a perfuração no útero e intestino.

Ainda em maio, foi transferida para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), onde passou por cauterização no útero e cirurgia de correção no intestino, com a necessidade da bolsa de colostomia.

“Depois que eu fiz a cirurgia, que eu acordei, eu descobri a bolsa de colostomia. O médico me explicou que a bolsa de colostomia foi necessária, porque, senão, eu não sobreviveria”, conta a jovem.

Luta na Justiça por uma Vida Normal

Com o auxílio de um advogado, a vítima busca na Justiça a realização de uma nova cirurgia para restaurar sua saúde e qualidade de vida.

Especialistas alertam que o uso prolongado da bolsa de colostomia, superior a 6 meses, pode trazer riscos à saúde.

“A gente busca em primeiro lugar a cirurgia, é que a coisa mais importante pra ela ter condições de ter uma vida digna”, afirma o advogado Ângelo Mattos.

Próximos Passos

A vítima já foi indicada para uma nova cirurgia, mas a data ainda não foi definida.

O Que Diz a Secretaria de Saúde

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informa que está ciente do caso e que todos os protocolos de segurança assistencial foram seguidos desde o primeiro atendimento à paciente. Após a intercorrência, a paciente foi prontamente assistida e segue com acompanhamento contínuo da equipe médica.

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