🚨 Escândalo na Bahia: Desvio de Armas da Polícia Termina em Tragédia Inocente! 🚨
Prepare-se para uma história chocante que envolve corrupção policial, desvio de armas e a trágica morte de um inocente. Uma investigação explosiva do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e da Corregedoria da Polícia Civil revelou um esquema criminoso liderado por policiais em 2024, que resultou na morte brutal de duas pessoas. O mais revoltante? Uma das vítimas não tinha qualquer ligação com o mundo do crime!
O Que Aconteceu?
O **g1** teve acesso à denúncia que detalha uma operação policial realizada em 11 de julho de 2024. O objetivo? Encontrar um esconderijo de armas e drogas pertencente a um membro de uma facção criminosa. O local, um matagal em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), abrigava um verdadeiro arsenal: cerca de 20 fuzis e diversas pistolas.
O Desvio Surpreendente
Agentes do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom) e da Coordenação de Recursos Especiais (Core) participaram da ação. Mas, em vez de reportarem todas as armas encontradas, teriam mantido parte delas em segredo, sem qualquer registro. Na época, a imprensa noticiou a apreensão de uma submetralhadora, seis fuzis e mais de mil munições. O que não foi dito é que havia muito mais em jogo.
As Vítimas
Joseval Santos Souza, conhecido como “maquinista” e com histórico de envolvimento com o tráfico de drogas, e seu enteado, Jeferson Sacramento Santos, foram levados pelos policiais até o esconderijo. Joseval atuava como informante do Capitão Dórea, um dos denunciados. Jeferson, por sua vez, permaneceu no carro durante toda a operação.
O Fim Trágico
Dias depois, os corpos de Joseval e Jeferson foram encontrados com sinais de tortura e marcas de tiros. Familiares desesperados os procuraram em hospitais, até encontrarem seus restos mortais no Instituto Médico Legal (IML) Nina Rodrigues.
Joseval e Jeferson trabalhavam juntos em uma construção civil em Lauro de Freitas e saíram para mais um dia de trabalho. Jeferson foi morto a tiros, na Avenida 2 de Julho, região do bairro de Águas Claras, em Salvador.
As Chaves da Investigação
- Capitão Roque de Jesus Dórea: Capitão do Departamento Pessoal da Polícia Militar, conhecido como “capitão Dórea”;
- Jorge Adisson Santos da Cruz: Ex-policial militar, demitido por envolvimento em crime de extorsão, mediante sequestro seguido de morte, em 2015;
- Ernesto Nilton Nery Souza: Soldado da Polícia Militar, lotado no bairro da Liberdade.
A Extorsão Falha
Na madrugada de 12 de julho, a esposa de Jeferson recebeu uma mensagem comunicando o sequestro e exigindo R$ 30 mil para a libertação de Jeferson e Joseval. A polícia foi acionada, e o delegado Adailton Adam conectou o desaparecimento dos dois homens com a ação dos policiais.
A Compra Reveladora
Após a tentativa de extorsão, o cartão de Jeferson foi usado para comprar um lanche de R$ 12 em Lauro de Freitas. O autor da compra? O soldado Nilton Nery, que confessou a execução e o uso do cartão. Além disso, admitiu ter ficado com uma das armas do esconderijo.
Pressão para Abafar o Caso
O delegado Adam revelou que, após a confissão do soldado Nery, foi procurado pelo Cabo Tibério e pelo delegado Nilton Tormes, que pediram para que ele encerrasse a investigação. A trama se aprofunda, revelando uma teia de corrupção e acobertamento.
O Que Dizem os Envolvidos?
- Soldado Ernesto Nery: A defesa só se manifestará nos autos do processo.
- Ex-policial Jorge Adisson: A defesa não prestará esclarecimentos.
- Cabo Tibério Alencar: Negou as acusações, afirmando que cumpriu seu dever constitucional e colaborou com as investigações.
- Delegado Nilton Tormes: Negou qualquer denúncia de desvio e a conversa com Cabo Tibério e o delegado Adailton Adam.
Este caso chocante expõe a fragilidade do sistema de segurança e a urgência de combater a corrupção policial. Compartilhe esta notícia e ajude a pressionar por justiça!