Alasca: Palco de Encontro Histórico entre Trump e Putin Revela um Negócio Bilionário!

Prepare-se para os holofotes! O mundo inteiro estará de olho no Alasca nesta sexta-feira, 15 de agosto, onde os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, se encontrarão. Mas, além da importância geopolítica do evento, você sabia que essa terra gelada esconde uma história de compra e venda surpreendente?

Um Encontro Estratégico em Território Disputado

Ainda não se sabe o local exato do encontro, mas espera-se que os EUA pressionem a Rússia por um acordo de paz na Ucrânia. Uma pauta defendida, mesmo que sem sucesso, pelo governo Trump. A escolha do Alasca como palco desse encontro tem um significado histórico profundo: os Estados Unidos compraram o território da Rússia em 1867!

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Trump anunciou a reunião no mesmo dia em que expirou o prazo para a Rússia aderir a um cessar-fogo, sob risco de novas sanções americanas. Em resposta, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou que qualquer acordo sem a participação de Kiev seria uma “decisão morta”.

Zelensky participará de uma reunião virtual com Trump, o vice-presidente americano J.D. Vance e líderes da União Europeia nesta quarta-feira (13).

Este será o primeiro encontro presencial entre Trump e Putin desde 2019. A Casa Branca ainda não justificou a escolha do Alasca, mas o assessor russo Yuri Ushakov considera o local “bastante lógico”, dada a proximidade geográfica entre os dois países, separados apenas pelo Estreito de Bering.

O governador do Alasca, Mike Dunleavy, celebrou a escolha do estado para o encontro, chamando-o de “histórico”:

  • Localização Estratégica: “O Alasca é o ponto de encontro entre a América do Norte e a Ásia.”
  • Segurança e Energia: “Desempenha um papel vital em nossa defesa nacional, segurança energética e liderança no Ártico.”

Sarah Palin, ex-governadora do Alasca, já havia mencionado em 2008 que a Rússia é “vizinha” do estado, visível de uma ilha no Alasca.

Do Gelo ao Ouro: A Incrível História da Compra do Alasca

Mas como essa vasta extensão de terra gelada passou das mãos russas para as americanas? Em 30 de março de 1867, os EUA compraram o Alasca do governo imperial russo por US$ 7,2 milhões – o equivalente a cerca de US$ 152 milhões hoje. Na época, muitos consideraram a aquisição uma loucura, apelidando-a de “a loucura de Seward”, em referência ao então secretário de Estado William Seward, responsável pelo negócio.

Contudo, o tempo provou que Seward estava certo. A compra do Alasca adicionou mais de 1,5 milhão de quilômetros quadrados ao território americano e se revelou um dos investimentos mais lucrativos da história.

O Alasca Hoje: Uma Potência Econômica

  • Riquezas Naturais: O Alasca é um depósito de recursos naturais, com uma corrida pelo ouro no final do século 19 e vastas reservas de petróleo descobertas no século 20.
  • Economia Robusta: Com uma população de cerca de 740 mil habitantes, o Alasca possui um PIB de aproximadamente US$ 54,9 bilhões (em valores de 2024).

Em resumo, o Alasca produz anualmente mais de 350 vezes o valor que a Rússia recebeu pela venda do território!

Um Erro Estratégico?

A venda do Alasca também pode ser vista como um erro estratégico da Rússia. Em 1945, com o início da Guerra Fria, o Alasca se tornou um posto militar crucial para os EUA, permitindo que tropas, radares e aviões americanos estivessem posicionados praticamente na fronteira russa.

Outras Aquisições Estratégicas dos EUA

A compra do Alasca não foi a única aquisição de terras vantajosa para os EUA no século 19. Em 1803, os americanos compraram a Louisiana da França por US$ 15 milhões (cerca de US$ 415 milhões em 2024). Esse território, ainda maior que o Alasca, abrange atualmente 15 estados americanos.

Seward, o visionário por trás da compra do Alasca, entrou para a história não como um louco, mas como o arquiteto de um dos maiores negócios de todos os tempos.

*Artigo originalmente publicado em 30 de março de 2017, atualizado com novas informações sobre o encontro entre os presidentes no Alasca.

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