Empresário Preso por Morte de Gari: Justiça Autoriza Quebra de Sigilo Telefônico!
A investigação sobre a trágica morte do gari Laudemir Fernandes, em Belo Horizonte, ganha um novo capítulo. A Justiça de Minas Gerais acaba de autorizar a quebra de sigilo telefônico e telemático do empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, principal suspeito do crime.
O que essa decisão significa?
Essa medida, solicitada pela Polícia Civil, visa aprofundar a investigação, buscando em registros de chamadas, mensagens de aplicativos, dados de localização e arquivos na nuvem, elementos que possam elucidar o caso e fortalecer as provas contra o acusado.
As operadoras de telefonia e empresas de tecnologia já foram notificadas e têm um prazo de 15 dias para fornecer as informações solicitadas.
Outras diligências em andamento:
- Perícia nas armas da esposa: A Justiça também autorizou a realização de perícia nas armas registradas em nome da delegada Ana Paula Lamego Balbino, esposa do empresário.
- A recusa em fornecer a senha: A polícia solicitou a quebra de sigilo após Renê se recusar a fornecer a senha de seu celular, que foi apreendido.
O que diz o suspeito?
Renê da Silva Nogueira Júnior nega o crime e alega que as armas encontradas em sua residência pertencem à sua esposa. Ele também afirma não possuir autorização para posse ou porte de armas.
Relembre o caso:
O gari Laudemir Fernandes foi brutalmente assassinado a tiros enquanto trabalhava na coleta de lixo em Belo Horizonte. Testemunhas relatam que o crime ocorreu após uma discussão de trânsito.
O empresário Renê da Silva Nogueira Júnior foi preso em flagrante horas após o crime, em uma academia na capital mineira.
Prisão preventiva e histórico de violência:
A Justiça decretou a prisão preventiva de Renê, levando em consideração a gravidade do crime e o seu histórico de violência doméstica. O juiz responsável pelo caso o descreveu como uma pessoa “violenta” e “desequilibrada”.
Além da morte do gari, Renê já responde por agressões a outras companheiras e um atropelamento que resultou em morte.
A investigação continua:
A Polícia Civil segue investigando o caso, buscando esclarecer todos os detalhes e garantir que o responsável por esse crime brutal seja devidamente punido.
Cronologia do caso:
- 11 de agosto: Laudemir Fernandes é morto a tiros durante o trabalho.
- 11 de agosto: Renê da Silva Nogueira Júnior é preso em flagrante em uma academia.
- 12 de agosto: Empresário é transferido para o Ceresp Gameleira.
- 13 de agosto: Justiça decreta prisão preventiva do suspeito.
- 14 de agosto: Justiça autoriza quebra de sigilo telefônico e telemático.