Justiça por Guilherme: PM é Denunciado por Morte Brutal de Marceneiro!
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) acaba de dar um passo crucial em busca de justiça para o marceneiro Guilherme Dias Santos Ferreira, de 26 anos. O policial militar Fabio Anderson Pereira de Almeida foi formalmente denunciado pela morte de Guilherme, ocorrida no mês passado, na capital paulista.
A promotoria não apenas denunciou o PM, como também solicitou sua prisão preventiva, visando garantir a segurança das testemunhas e a integridade da investigação.
Agora, a decisão está nas mãos da Justiça. Se a denúncia for aceita, o policial se tornará réu e enfrentará um processo judicial. A defesa do PM ainda não se manifestou sobre o caso.
Entenda os detalhes chocantes da denúncia:
- Ataque pelas Costas: Segundo o promotor Everton Luiz Zanella, o PM efetuou três disparos contra Guilherme pelas costas, impedindo qualquer chance de defesa.
- Vítima Indefesa: Guilherme corria para pegar um ônibus quando foi surpreendido pelos tiros.
- Bala Perdida: Uma mulher que passava pelo local também foi ferida acidentalmente.
“O delito também foi cometido mediante recurso que dificultou a defesa do ofendido, pois este foi atingido pelas costas, enquanto corria para pegar um ônibus, não podendo desconfiar que seria um alvo do denunciado”, enfatizou o promotor.
O Motivo Torpe por Trás do Crime
A acusação aponta para um motivo torpe por trás do assassinato. O policial teria agido por vingança, suspeitando que Guilherme estivesse envolvido em um roubo que ele havia sofrido momentos antes. A promotoria argumenta que a liberdade do acusado representa um risco, justificando o pedido de prisão preventiva.
Relembre o Caso que Chocou São Paulo
O crime ocorreu quando o PM, de folga, pilotava sua moto pela Estrada Ecoturística de Parelheiros e foi abordado por criminosos que tentaram roubá-la. Em meio à confusão, Guilherme, que saía do trabalho, foi atingido e não resistiu.
Inicialmente, o policial alegou ter confundido Guilherme com um dos assaltantes. No entanto, a Polícia Civil confirmou que o marceneiro não tinha qualquer ligação com a tentativa de roubo.
Evidências que Desmentem a Versão do PM:
- Horário de Saída do Trabalho: Testemunhas e o registro do ponto eletrônico comprovam que Guilherme deixou o trabalho apenas sete minutos antes de ser morto.
- Status no WhatsApp: A própria vítima compartilhou uma foto do relógio de ponto no WhatsApp momentos antes do crime.
- Vítima sem Armas: A polícia encontrou apenas pertences pessoais com Guilherme, como carteira, celular, remédios, um livro e sua marmita.
Amigos e familiares descrevem Guilherme como um jovem trabalhador, recém-casado, cheio de sonhos e que havia comemorado aniversário poucos dias antes.
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