💣 A Queda de um Gigante do Tráfico: Condenado por Fornecer Armas para Facções! 💣
Um dos principais articuladores de um esquema internacional de tráfico de armas acaba de ser condenado a **seis anos e nove meses de prisão** pela Justiça Federal! A notícia, divulgada pelo Ministério Público Federal (MPF), marca um duro golpe contra o crime organizado. Mas, afinal, qual a história por trás dessa condenação?
Operação Dakovo: O Início do Fim
Tudo começou com a Operação Dakovo, deflagrada em 2020 após a apreensão de fuzis croatas em Vitória da Conquista, Bahia. As investigações revelaram uma teia complexa de importação de armas da Europa e Turquia para o Paraguai, onde eram adulteradas e revendidas para facções brasileiras.
O Esquema Criminiso Detalhado
- Empresas de Fachada: O grupo utilizava empresas fantasmas para camuflar as transações ilegais.
- Corrupção: A organização contava com a conivência de autoridades paraguaias.
- Lavagem de Dinheiro: Os lucros do tráfico eram lavados para dar aparência de legalidade aos recursos.
No total, **28 pessoas foram denunciadas** por envolvimento no esquema, que incluía tráfico internacional de armas, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.
O homem condenado, que já estava preso preventivamente, era peça-chave na compra de armas do Paraguai. Além da prisão, ele deverá pagar 202 dias-multa por integrar organização criminosa e R$ 50 mil por danos morais coletivos, que serão destinados ao Fundo Nacional de Segurança Pública. A Justiça também determinou a apreensão de bens e valores obtidos com o crime.
🚨MPF Quer Pena Ampliada: O Ministério Público Federal recorreu da sentença, alegando que a pena imposta não reflete a gravidade dos crimes cometidos.
Relembre o Caso: A Engrenagem do Tráfico
Tudo começou em 2020, quando a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu um carregamento de armas de guerra em Vitória da Conquista. A partir daí, a Operação Dakovo desvendou a rota do armamento:
- Origem: Europa e Turquia.
- Destino: Paraguai.
- Adulteração: Numeração raspada para dificultar o rastreamento.
- Revenda: Para intermediários na fronteira com o Brasil.
- Compradores: Facções criminosas como PCC e Comando Vermelho.
A organização criminosa era dividida em seis núcleos, envolvendo empresas de fachada, empresários, militares paraguaios e membros de facções brasileiras. O alvo principal era o empresário argentino Diego Hernan Dirísio, apelidado de “Senhor das Armas”.