Alerta Urgente: Saúde Indígena no Alto Tietê Clama por Atenção Especializada! 😱

No coração do Alto Tietê, a celebração do Dia dos Povos Indígenas (19 de abril) traz à tona uma realidade que não pode mais ser ignorada: a urgente necessidade de atendimento de saúde especializado para os 1.853 indígenas autodeclarados na região, conforme dados do IBGE de 2022.

Enquanto a Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde se dedica à atenção primária e saneamento nos territórios indígenas, uma lacuna preocupante persiste para aqueles que vivem em áreas urbanas. Afinal, o SUS, embora essencial, não oferece o atendimento especializado que essa população tão rica e diversa merece.

A Barreira da Comunicação e a Sabedoria Ancestral 🗣️🌿

Para Angá Morerekoara (Luis de Lima), Cacique da aldeia M’Boiji, em Mogi das Cruzes, a comunicação é o maior desafio. Imagine a dificuldade de expressar suas necessidades e entender as orientações médicas em um sistema que nem sempre valoriza a cultura e os saberes tradicionais!

O Cacique ressalta a importância do acompanhamento de agentes comunitários e assistentes sociais, que podem traduzir não apenas as palavras, mas também a fé e os tratamentos ancestrais, muitas vezes negligenciados pela medicina convencional.

O Grito dos Indígenas Urbanos 🏙️

Alex Werá Kaimbe, Cacique da etnia Kaimbé em Itaquaquecetuba, ecoa o mesmo sentimento. Ele defende a criação de uma equipe multidisciplinar que compreenda as complexidades étnicas, culturais e sociais da população indígena urbana, que enfrenta desafios únicos e precisa de um cuidado integral e diferenciado.

O Que as Prefeituras Têm a Dizer? 📢

Tanto a Prefeitura de Mogi das Cruzes quanto a de Itaquaquecetuba afirmam seguir as diretrizes do Ministério da Saúde e se mostram abertas ao diálogo e à implementação de ações que garantam o cuidado e o acolhimento necessários. No entanto, a realidade nos mostra que é preciso ir além das boas intenções.

O Que Podemos Fazer? 🤔

  • Cobrar das autoridades a criação de serviços de saúde especializados e culturalmente sensíveis.
  • Apoiar iniciativas que valorizem os saberes tradicionais e promovam o diálogo entre a medicina indígena e a convencional.
  • Divulgar informações sobre a saúde indígena e conscientizar a população sobre a importância de um cuidado diferenciado e respeitoso.

Juntos, podemos construir um futuro onde a saúde indígena seja vista como prioridade e onde todos tenham acesso a um cuidado integral e de qualidade, independentemente de onde vivam.

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