Escândalo em Roraima: Cooperativa de Médicos Condenada a Devolver Milhões por Fraudes! 😱
O Tribunal de Contas de Roraima (TCE-RR) acaba de tomar uma decisão impactante: os líderes da Cooperativa Brasileira de Serviços Médicos (Coopebras), Dimião Weber Zabolotsky e Edivaldo Pereira Vieira, foram considerados culpados e deverão ressarcir os cofres públicos em mais de R$ 2 milhões. Mas o que aconteceu?
Descobriu-se que a quantia milionária é resultado de fraudes escandalosas no pagamento de plantões médicos que, na verdade, nunca foram realizados no Hospital de Rorainópolis, no sul do estado. Acompanhe os detalhes desse caso que chocou a região!
Entenda a Polêmica em Tópicos:
- A Condenação: Dimião Weber Zabolotsky e Edivaldo Pereira Vieira, os cabeças da Coopebras, foram responsabilizados.
- O Valor: Mais de R$ 2 milhões desviados dos cofres públicos.
- O Crime: Fraudes nos pagamentos de plantões médicos fantasmas.
- O Local: Hospital de Rorainópolis, em Roraima.
O portal de notícias tenta contato com a defesa dos acusados para obter um posicionamento. Até o momento, Dimião Weber Zabolotsky não se manifestou sobre o caso.
Um Processo que Se Arrastava Desde 2020!
A investigação contra os envolvidos já estava em andamento desde 2020. A conselheira Simone Souza, relatora do caso, seguiu a sugestão do conselheiro Bismarck Dias e determinou, além da devolução do dinheiro, uma multa adicional de 30% sobre o valor total do prejuízo causado pelos gestores.
Como a Fraude Foi Descoberta? 🤔
O Tribunal de Contas identificou pagamentos irregulares feitos a médicos e cirurgiões-dentistas. Um relatório detalhado de inspeção revelou uma série de irregularidades chocantes, como:
- Pagamentos de plantões que não correspondiam aos serviços efetivamente prestados.
- Falta de provas dos serviços realizados, com fichas de atendimento em branco ou sem assinaturas.
- Inconsistências nos horários dos plantões diurnos e noturnos.
- Envio antecipado de listas de médicos como se fossem folhas de frequência, resultando em pagamentos indevidos antes do fim do mês.
De acordo com o TCERR, essas falhas representaram “condutas negligentes e ilícitas”, causando um prejuízo de mais de R$ 2 milhões aos cofres públicos. Um verdadeiro golpe nos recursos da saúde!
Mais Escândalos Envolvendo a Coopebras 🚨
- Operação da Polícia Civil investiga médicos que recebem do governo sem cumprir plantões.
- Médico e vice-presidente da Coopebras são presos com armas em operação contra corrupção na Saúde.
- Cooperativa de médicos alvo de operação desviou cerca de R$ 30 milhões da Saúde, diz polícia.
Quem Mais Está Envolvido?
Além de Zabolotsky e Vieira, outros gestores também foram responsabilizados por atos ilegais e que causaram prejuízo aos cofres públicos. Entre eles, estão ex-diretores de hospitais, gestores e fiscais de contrato que validaram notas fiscais irregulares ou enviaram documentos falsos à Secretaria Estadual de Saúde (Sesau).
As multas aplicadas variam de 10 a 30 UFERRs (Unidade Fiscal Estadual de Roraima), com um valor atual de R$ 493,46 por UFERR. O prazo para pagamento é de 30 dias.
Ex-Secretários de Saúde Escapam da Punição?
O tribunal decidiu não responsabilizar ex-secretários de Saúde do estado, pois não encontrou provas de erro grave na gestão dos recursos. A responsabilidade, segundo a Corte, recai sobre os dirigentes que elaboraram, atestaram e enviaram os documentos fraudulentos.
Próximos Passos 👣
A decisão será anexada à prestação de contas de 2017 e encaminhada ao Ministério Público de Roraima (MPRR), que poderá abrir ações cíveis e penais contra os envolvidos.
O TCE reforçou que essa medida é um alerta para gestores e cooperativas, que devem comprovar o uso correto dos recursos públicos. O direito ao silêncio não os isenta de prestar contas à sociedade.