Escândalo em Mato Grosso: Juiz Recebia Propina que Impactava a Economia da Cidade!

Um juiz de Mato Grosso está no centro de um escândalo de corrupção que chocou a pequena cidade onde atuava. As investigações revelaram que o magistrado, Ivan Lúcio Amarante, recebeu propinas milionárias em troca de favorecimentos judiciais. O valor é tão expressivo que corresponde a uma fatia considerável da receita anual do município!

Entenda a dimensão do esquema:

  • Propina Milionária: R$ 6 milhões foi o montante que Ivan Lúcio Amarante embolsou, segundo relatório da Polícia Federal.
  • Impacto Econômico: Essa quantia representa 3,8% da receita total de Vila Rica, cidade onde o juiz atuava.
  • Operação Sisamnes: As investigações fazem parte de uma operação maior que apura corrupção em diversas áreas do Judiciário.

As autoridades apontam que o juiz recebeu os valores ilícitos entre 2021 e 2024. Em maio deste ano, ele foi afastado do cargo, marcando um ponto crucial na investigação.

A investigação se aprofunda:

O caso ganhou destaque após o assassinato do advogado Roberto Zampieri, em 2023. A análise do celular da vítima revelou fortes indícios de venda de sentenças, o que deflagrou a Operação da Polícia Federal.

Desdobramentos surpreendentes:

  • Depósitos da Esposa: A polícia identificou que a esposa do juiz realizou depósitos que somam R$ 750 mil na conta do marido.
  • Justificativa Inusitada: A defesa alega que os pagamentos seriam para o “desenvolvimento espiritual e religioso” do magistrado.

A defesa do juiz alega inocência e critica a divulgação de informações sob sigilo. O advogado Alexandre Pontieri afirma que tomará as medidas legais cabíveis para proteger os direitos do cliente.

Conexão com o Lobista:

As investigações apontam que os valores foram repassados por uma empresa ligada ao lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, tanto para a esposa atual do juiz quanto para suas ex-companheiras. Andreson também é investigado por atuação ilegal no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Próximos Passos:

A Polícia Federal indiciou o juiz e o lobista por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Agora, o relator do caso, ministro Cristiano Zanin, encaminhará o relatório para a Procuradoria-Geral da República, que decidirá se aprofunda as investigações, arquiva o caso ou oferece denúncia à Justiça.

Este caso levanta sérias questões sobre a integridade do sistema judiciário e o impacto da corrupção na sociedade. Acompanhe os próximos desdobramentos!

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