Tragédia em Santa Isabel: Mãe e Padrasto Presos por Morte de Menino de 2 Anos!

Um caso chocante abalou a cidade de Santa Isabel e região. Giovanna Cerazo Danin e Jeferson Ivan Lopes dos Santos, mãe e padrasto do pequeno Pedro Henrique Ferreira Danin, de apenas 2 anos, foram presos temporariamente nesta quarta-feira (3) pela Polícia Civil.

A prisão ocorreu após a confirmação, por meio de laudo, de que a causa da morte de Pedrinho foi asfixia. A investigação aponta Jeferson como o autor direto do crime, enquanto Giovanna responderá por homicídio com dolo eventual.

Detalhes da Prisão e Acusações

  • Jeferson Ivan Lopes dos Santos: Preso em Águas de Lindóia, é o principal suspeito de ter asfixiado o menino.
  • Giovanna Cerazo Danin: Detida no Guarujá, responderá por homicídio com dolo eventual, pois assumiu o risco ao deixar o filho aos cuidados do companheiro, mesmo ciente de relatos de maus-tratos anteriores.

O Laudo Crucial

O laudo definitivo foi o que motivou os pedidos de prisão. Ele confirmou que Pedrinho faleceu no dia 22 de julho devido à asfixia, descartando outras hipóteses levantadas inicialmente.

Contradições e Negligência

No dia da morte, Jeferson levou Pedrinho à Santa Casa de Santa Isabel, apresentando versões contraditórias sobre o ocorrido. Primeiramente, alegou uma queda da escada e, posteriormente, uma queda no banho. Essas inconsistências levantaram suspeitas e deram início à investigação.

A delegada Regina Campanelli, responsável pelo caso, destacou a complexidade da investigação, que envolveu mais de vinte testemunhas. O primeiro laudo não foi conclusivo, pois o menino não apresentava lesões externas.

Exames Decisivos

Diante da falta de evidências claras, o médico legista solicitou exames toxicológico e anatomopatológico. O último exame apontou asfixia como a causa da morte. Acredita-se que Jeferson tenha sufocado Pedrinho com as mãos.

Acusações Contra a Mãe

A suspeita sobre Giovanna surgiu a partir de depoimentos que revelaram situações de maus-tratos e abandono. Testemunhas relataram que a jovem deixava o filho sozinho para ir a festas e bares com o namorado.

Em depoimentos chocantes, vizinhos relataram que, em abril e maio, Pedrinho apareceu com os olhos inchados, e a justificativa era sempre a mesma: uma queda no banheiro. No entanto, Giovanna e Jeferson se recusaram a levá-lo ao médico.

A delegada também mencionou que, no dia da morte, o banheiro estava seco, contradizendo a versão de que o menino havia caído durante o banho.

Outro fato que chamou a atenção foi que Giovanna foi vista dançando funk em uma balada um dia após a morte do filho, demonstrando falta de preocupação com a tragédia.

Colchões com Marcas Sanguinolentas

Durante as buscas na residência, a polícia encontrou dois colchões. O maior apresentava manchas de sangue visíveis, que Giovanna alegou terem sido recebidas em uma doação. Já o colchão de Pedrinho, aparentemente limpo, reagiu fortemente ao luminol, revelando a presença de sangue.

As autoridades solicitaram material biológico para confrontar o sangue encontrado no colchão e confirmar se é de Pedrinho.

Próximos Passos

As investigações continuam em andamento. A prisão temporária tem validade de 30 dias e pode ser prorrogada. Ao final das apurações, a polícia pretende solicitar a prisão preventiva dos acusados, que não tem prazo determinado e se estende até o julgamento.

Resumo do Caso Pedrinho

  • Mãe e padrasto presos temporariamente pela morte de Pedrinho.
  • Laudo aponta asfixia como causa da morte.
  • Padrasto é o principal suspeito, e mãe responderá por dolo eventual.
  • Investigação revela negligência e maus-tratos.

Continue acompanhando para mais atualizações sobre este caso que chocou a região de Santa Isabel.

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