Tragédia na USP: Namorado Revela os Últimos Momentos de Bruna Antes do Desaparecimento!
O Brasil está de luto. A chocante morte de Bruna Oliveira da Silva, estudante da USP, abalou a todos. Seu corpo foi encontrado em um estacionamento na Zona Leste de São Paulo, com sinais de violência. Mas o que aconteceu nas horas que antecederam essa tragédia? O namorado de Bruna, Igor Rafael Sales, compartilha os detalhes angustiantes.
Um Fim de Semana como Qualquer Outro… Ou Não?
Bruna e Igor namoravam há apenas três meses. No fatídico fim de semana, Bruna estava na casa de Igor, no Butantã. No domingo, a rotina seria levá-la de volta para casa, em Itaquera. A chuva mudou os planos. Para evitar que Bruna se molhasse na longa viagem, decidiram pelo metrô e ônibus.
“Eu ia levar ela e começou a chover, e não queria que ela tomasse chuva porque Itaquera é muito longe. Ela decidiu que ia de metrô. O custo do carro por app estava caro. Então, deixei ela até a estação e me despedi dela”, relatou Igor.
O Ponto de Não Retorno: A Estação Itaquera
Ao chegar no terminal, Bruna avisou: perdeu o ônibus. Decidiu ir a pé, cerca de 10 minutos da estação Corinthians-Itaquera até sua casa. Câmeras de segurança registraram sua saída do terminal, um vislumbre de esperança que logo se transformaria em desespero.
A bateria do celular de Bruna era baixa, mas mantiveram contato. Igor fez um PIX para que ela pegasse um Uber.
“Quando foi 21h40 mandei mensagem porque sei que o metrô Itaquera, em determinado momento, dá sinal. 22h ela me respondeu que estava no terminal, falou que o ônibus passou e disse que ia a pé. Aí falei que não era pra ir a pé e pegar um Uber [carro por app]. Eu fiz o pix. Ela disse que ia esperar baixar [o preço]. Aí falei que já tinha mandado [dinheiro]”, detalhou Igor.
O Silêncio que Apavora
A curta distância até a casa de Bruna fez com que Igor esperasse notícias rápidas. Mas o silêncio se instalou. Mensagens não entregues, ligações sem resposta.
“Era muito próximo [trajeto]. Então, depois de 10 minutos, eu perguntei: e aí, deu certo? Só chegou a mensagem. Liguei mais de 10 minutos e só chamou. E aí ela não respondeu. Ela sempre me avisava. 23h30 mandei um boa noite. Fiquei olhando de madrugada e nada. De manhã eu vi as mensagens dos familiares perguntando da Bruna. Quando vi que ela não tinha chegado foi um choque. Eu não sabia o que dizer”, desabafou o namorado.
A Busca Desesperada e o Encontro Trágico
No dia seguinte, Igor foi ao terminal, buscou informações, mas nada. Quatro dias depois, a pior notícia: o corpo de Bruna foi encontrado com sinais de agressão.
“O policial me ligou falando que era pra ir na delegacia. Fiquei feliz pensando que tinha achado ela e a levado até a delegcia. Mas aí eu liguei pra Simone [mãe de Bruna] e ela me disse que tinham achado ela [morta] no estacionamento. Quero que a pessoa que fez isso seja presa”, clamou Igor.
Planos Interrompidos
Igor compartilhou os sonhos que tinham juntos: uma viagem a Ouro Preto e o desejo de se casar. Sonhos brutalmente interrompidos.
“Todo mundo amava ela. Nunca me disse sobre ter sido ameaçada. Nosso relacionamento foi um tempo tão bom, tão intenso. Íamos para Ouro Preto em maio e queríamos nos casar. Agora não vai dar mais”, lamentou.
Câmeras: A Chave para a Verdade?
As câmeras de segurança registraram Bruna saindo do terminal. A polícia busca agora imagens de uma quarta câmera, que pode ter captado o momento em que Bruna foi abordada.
A Dor da Família
A mãe de Bruna, inconsolável, relatou que a filha era feminista e lutava contra a violência de gênero. O pai a descreveu como uma pessoa bondosa, incapaz de ver maldade nos outros.
O Que Sabemos Até Agora:
- Bruna Oliveira da Silva, 28 anos, foi encontrada morta em um estacionamento em SP.
- Câmeras registraram sua saída do Terminal Itaquera.
- O corpo apresentava sinais de agressão.
- O caso está sendo investigado pelo DHPP.
A comunidade acadêmica e a sociedade exigem justiça. Que a morte de Bruna não seja em vão e que os responsáveis sejam punidos!