Home Office na Berlinda: O Que as Empresas Realmente Pensam Sobre Sua Produtividade? 😱

O mundo do trabalho está em constante transformação, e o home office se tornou uma realidade para muitos. Mas será que as empresas realmente sabem como medir a produtividade dos seus colaboradores remotamente? Uma recente onda de demissões no Itaú Unibanco reacendeu esse debate crucial.

O Cenário Atual: Demissões e Monitoramento

  • Cerca de 1.000 funcionários do Itaú Unibanco foram desligados após uma avaliação de produtividade via softwares de monitoramento.
  • A legislação permite o uso desses programas, que registram tempo de uso, cliques e aplicativos acessados.
  • Especialistas e profissionais questionam a eficácia e justiça dessas métricas.

O Silêncio das Empresas: O Que Elas Não Querem Que Você Saiba? 🤫

O *g1* tentou contato com 10 das maiores empresas do país que adotam modelos remoto ou híbrido para entender como monitoram a produtividade. O resultado? Nenhuma quis dar entrevista sobre o assunto. Algumas se limitaram a notas informativas, mas sem detalhar critérios ou métricas.

A Visão dos Especialistas: Desafios e Alternativas 🤔

Sem o feedback direto das empresas, o *g1* consultou especialistas para desvendar os desafios de medir a produtividade no mundo corporativo. Confira os principais pontos:

  • 👩🏽‍💻 A Produtividade em Home Office: Como adaptar as métricas tradicionais ao trabalho remoto?
  • 📈 Entregas ou Horas Trabalhadas? O que realmente importa: tempo dedicado ou resultados alcançados?
  • ✍🏽 Diferentes Áreas, Diferentes Funções: É justo usar as mesmas métricas para todos os setores?
  • ⁉️ Impactos na Carreira e no Mercado: Como as decisões das empresas afetam o futuro do trabalho remoto?

Produtividade: Ontem vs. Hoje 🕰️

Antigamente, a produtividade era medida de forma simples, relacionando a produção com os recursos utilizados. Mas, com a pandemia e o boom do home office, surgiram softwares para monitorar o desempenho dos funcionários remotamente. A inteligência artificial (IA) também entrou em cena, permitindo o monitoramento em larga escala.

**Cuidado!** Marcelo Graglia, da PUC-SP, alerta que os algoritmos da IA são quantitativos e probabilísticos, o que pode gerar análises imprecisas e decisões injustas.

Itaú se Defende: O Que Diz o Banco? 🏦

O Itaú Unibanco afirma que não considera apenas o uso de mouse ou teclado como métricas e não captura telas, áudios ou vídeos. A instituição utiliza programas com indicadores robustos da atividade digital real, como chamadas em vídeo e mensagens.

O banco identificou funcionários com baixa atividade digital (20% da jornada), mesmo com horas extras registradas. A média geral de atividade no home office foi de 75%, considerada adequada. No entanto, alguns ex-funcionários relatam que cumpriam as jornadas ou não receberam feedbacks antes da demissão.

A Escolha Certa: Qualidade vs. Quantidade 🎯

Thatiana Cappellano, consultora de trabalho, defende que medir a produtividade apenas pelo tempo diante do computador é arcaico. Para ela, o foco deve ser a entrega e a qualidade do trabalho.

Priorize a entrega final de projetos e produtos, em vez de vigiar se o colaborador passa oito horas na cadeira ou mexe no mouse o tempo todo.

Armadilha à Vista: Os Perigos do Monitoramento Excessivo ⚠️

Marcelo Graglia alerta que o uso de tecnologias de monitoramento pode gerar ganhos imediatos, mas compromete os resultados a longo prazo. Basear-se apenas em dados quantitativos pode:

  • Quebrar a confiança entre empresa e empregado
  • Elevar a ansiedade
  • Aumentar casos de burnout
  • Provocar perda de talentos e rotatividade

O controle excessivo pode transformar o ambiente corporativo em um “reality show”, incentivando funcionários a simular atividades para aparentar produtividade. Essa “neurose organizacional” corrói a produtividade real e ignora conceitos modernos de gestão baseados em autonomia e confiança.

O Que Fazer? Alternativas Para Acompanhar o Desempenho 💡

Luciana Morilas, da USP, defende que cada área exige métricas específicas e uma gestão mais próxima e individualizada. Tatiana Iwai, do Insper, sugere:

  • ➡️ Avaliar conforme as entregas concretas
  • ➡️ Realizar check-ins regulares (diários ou semanais)

O Futuro do Trabalho Remoto: Uma Reflexão Necessária 🧐

A demissão de 1 mil trabalhadores do Itaú pode influenciar outras empresas a questionar ou reduzir o trabalho remoto. No entanto, especialistas defendem que o home office pode ser produtivo se bem estruturado e adaptado a cada função.

É preciso refletir se não existem outras formas de acompanhar entregas e coordenar equipes sem recorrer a medidas invasivas.

**E você, o que pensa sobre isso? Deixe seu comentário!**

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