💔 Tragédia interrompe sonho de jovem amapaense: ‘Queria ser médica’ 💔
A vida de Luíza Clara Guedes, uma jovem de 19 anos do Amapá, foi brutalmente interrompida em Criciúma, Santa Catarina. Ela foi vítima de feminicídio, estrangulada pelo companheiro durante uma discussão.
Luíza, que havia se tornado mãe recentemente, deixa um bebê recém-nascido e uma filha de 4 anos. A família, em luto, busca forças para lidar com a perda e o futuro das crianças.
Um sonho interrompido
O pai de Luíza, Jadroelson Oliveira, descreve a filha como uma jovem cheia de sonhos e muito dedicada. Ele compartilhou com o G1 que Luíza sonhava em ser médica ou enfermeira, e se dedicava aos estudos para alcançar esse objetivo.
“Ela sempre foi uma menina muito amável, uma filha excelente. Ela nunca deu trabalho, sempre foi muito obediente, muito estudiosa e muito carinhosa… Queria estudar pra ser médica ou enfermeira, sempre gostou de ajudar as pessoas”, lamenta o pai.
Relacionamento conturbado
Luíza e o companheiro se conheceram no Amapá e namoraram na adolescência, quando tiveram a primeira filha. Infelizmente, o relacionamento foi marcado por episódios de agressão.
Após um período separados, ele a chamou para morar em Criciúma, na tentativa de reconstruir a família. Luíza aceitou, mas a violência voltou a acontecer, culminando na tragédia.
💔 Luta pelo translado e futuro das filhas
A família está em Criciúma para realizar o translado do corpo de Luíza para Santana, no Amapá, onde será sepultada. Graças à solidariedade das pessoas, a quantia necessária para o translado foi arrecadada.
Agora, a preocupação é com o futuro das filhas de Luíza, que perderam a mãe de forma tão trágica. A madrasta de Luíza, Isabela Nery, ressalta a importância de garantir o bem-estar das crianças, especialmente da recém-nascida, que precisa de cuidados especiais.
Relembre o caso
Luíza Clara foi estrangulada pelo companheiro durante uma discussão em Criciúma. Ela foi internada, mas teve morte encefálica confirmada. O acusado foi preso preventivamente e responderá por feminicídio.
Este caso serve como um doloroso lembrete da violência que atinge tantas mulheres em nosso país. É preciso lutar por justiça, por igualdade e pelo fim da cultura do machismo que ceifa vidas e destrói sonhos.
Precisamos falar sobre feminicídio!
- O feminicídio é crime hediondo e deve ser combatido com rigor.
- Denuncie a violência contra a mulher. Não se cale!
- Disque 180: Central de Atendimento à Mulher
Que a história de Luíza Clara sirva de alerta e nos inspire a construir um futuro mais justo e seguro para todas as mulheres.