Glauber Braga radicaliza: Greve de fome e promessa de luta ‘até o limite’ contra cassação!

Em uma reviravolta dramática, o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) declarou guerra total contra o processo de cassação do seu mandato. Após o Conselho de Ética aprovar um relatório favorável à sua perda de cargo, Braga anunciou uma greve de fome e prometeu levar a disputa política “até o limite”. Mas o que está por trás dessa decisão extrema?

Entenda a polêmica:

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados deu o primeiro passo para a cassação de Glauber Braga, com 13 votos a favor e apenas 5 contra. A acusação? Quebra de decoro parlamentar após um incidente em abril de 2024, onde o deputado expulsou um membro do MBL (Movimento Brasil Livre) de dentro da Câmara.

Guerra declarada: Greve de fome como arma política

Em resposta, Glauber Braga não só negou as acusações, como também elevou o tom do confronto. Durante a sessão do Conselho de Ética, o deputado anunciou uma greve de fome por tempo indeterminado, até que o plenário da Câmara vote o caso. Uma medida drástica para chamar a atenção para o que ele considera uma perseguição política.

As alegações de Braga: Vingança e Orçamento Secreto

Segundo o deputado, a tentativa de cassação é motivada por uma vingança do ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e por suas denúncias contra o Orçamento Secreto. Braga acusa Lira de usar bilhões de reais para silenciar opositores e questiona a validade da votação no Conselho de Ética.

Os bastidores da votação:

  • Estratégia de obstrução: Parlamentares costumam usar manobras para atrasar votações, estendendo discussões nas comissões até o início da Ordem do Dia no plenário.
  • Ordem do Dia: Sob o comando de Hugo Motta, a Ordem do Dia costumava começar às 16h30.
  • Reviravolta: Motta não compareceu, permitindo a votação do relatório de cassação de Braga. O deputado viu isso como uma manobra combinada com Arthur Lira.

O que esperar?

Com a aprovação do relatório pelo Conselho de Ética, o futuro de Glauber Braga está nas mãos do plenário da Câmara. A greve de fome e as acusações de perseguição política prometem aumentar a pressão sobre os deputados. Resta saber se a estratégia radical de Braga surtirá efeito ou se o processo de cassação seguirá em frente.

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