A foto que previu o futuro: A história da icônica imagem de Papa Francisco no metrô!
Em um dia comum em Buenos Aires, um clique capturou a essência de um homem que mudaria a história. Em 2008, durante o feriado de Corpus Christi, o então Cardeal Jorge Mario Bergoglio, após discursar para jovens na Praça Once, optou por um meio de transporte inusitado para um líder religioso: o metrô.
Essa cena, registrada pelas lentes do fotógrafo Pablo Leguizamon, revelou a simplicidade de Bergoglio, um traço que o acompanharia até se tornar o Papa Francisco. Cinco anos depois, o mundo conheceria o cardeal que abdicou do luxo e escolheu a humildade.
O dia em que o futuro foi fotografado
No dia 24 de maio, na Linha A do metrô, uma imagem singular foi capturada: Bergoglio, trajando suas vestes pretas, sentado entre passageiros comuns. Uma cena que contrastava com a pompa esperada de um arcebispo.
Leguizamon relembra:
“Não era comum ver o arcebispo de Buenos Aires no metrô. Esperava-se que ele andasse de carro. Mas ele era um homem que se comportava como um monge, ou o padre de uma paróquia.”
A intuição de um fotógrafo
Naquele dia, Leguizamon, então um jovem fotojornalista, seguiu Bergoglio até o metrô. Intuiu que aquele momento era especial.
“Senti instintivamente que aquela foto ia se valorizar com o tempo. Não imaginava que ele se tornaria papa, mas essa profissão adquire importância no longo prazo.”
Surpreendentemente, o fotógrafo não trocou palavras com o cardeal, apenas registrou o momento. E que momento!
A simplicidade como marca registrada
A foto se tornou um símbolo da trajetória de Papa Francisco. Sua vida sempre foi pautada pela simplicidade e proximidade com o povo. Mesmo após ascender ao papado, recusou os luxuosos aposentos papais, preferindo um quarto modesto.
O legado de um Papa humilde
Jorge García, um vendedor que frequentemente via Bergoglio em Buenos Aires, destaca: “Muitas pessoas o reconheciam por suas vestes religiosas, mas o que chamava a atenção era que ele andava pela rua como todo mundo. Nunca teve guardas e sempre pegava o trem ou o metrô, nunca com um motorista ou carro particular.”
A imagem do Papa Francisco no metrô permanece como um testemunho de sua humildade e um lembrete de que a verdadeira grandeza reside na simplicidade.