Tragédia em Minas: Filha Revela Angústia na Busca por Mãe Vítima de Acidente!

A dor da espera transformou-se em luto para Fernanda Aparecida da Silva e Silva, filha de Maria Catarina da Silva e Silva, de 65 anos, uma das vítimas fatais do trágico acidente de ônibus em Minas Gerais. Fernanda aguardava ansiosamente a chegada da mãe em Ribeirão Preto (SP), mas a demora incomum prenunciava uma terrível notícia.

A viagem, que rotineiramente durava cerca de dez horas, partiu de Anápolis (GO) na noite de segunda-feira (7), mas o destino foi interrompido por um grave acidente. O ônibus tombou em um trevo na MG-223, entre Araguari e Tupaciguara, na madrugada de terça-feira (8), ceifando vidas e deixando um rastro de dor.

A Angústia da Espera e a Busca Desesperada

Em um relato emocionante, Fernanda descreve o momento em que a angústia tomou conta:

“Deu o horário de ela chegar, eu tentei contato com ela e não consegui, liguei pra ela, e o telefone não completava a ligação. Comecei a achar estranha a demora…”

A busca por notícias transformou-se em um pesadelo quando Fernanda descobriu o acidente ao pesquisar sobre a empresa de viação na internet. A partir daí, a família em Ribeirão Preto e em Goiás uniu forças em uma busca frenética por informações em hospitais e UPAs.

O Rosto da Tragédia: Maria Catarina e Sueli

Além de Maria Catarina da Silva e Silva, outra vítima fatal foi Sueli Pereira Dias Fernandes, de Pitangueiras (SP). A tragédia ceifou a vida de 11 pessoas e deixou 36 feridos, marcando profundamente a vida de familiares e amigos.

A Demora Cruel na Confirmação do Óbito

Após a confirmação do acidente, um familiar residente em Minas Gerais identificou Maria Catarina em um hospital. No entanto, a família enfrentou uma espera angustiante de mais de dez horas para receber a confirmação do óbito.

“Quando a gente chegou lá, demorou muito pra informarem pra gente, mas lá pra umas 20h, a gente descobriu o óbito dela, que tinha sido às 7h [de terça-feira]”, desabafa Fernanda.

Memórias e a Rotina Interrompida

A família mantinha uma rotina de viagens frequentes a Anápolis (GO) para visitar parentes. Fernanda relata que Maria Catarina sempre fazia questão de estar presente, demonstrando o forte laço familiar que os unia.

“Todo ano a gente vai pra lá, ela sempre ia… Sempre íamos de ônibus”, recorda Fernanda com saudade.

O Acidente: Uma Tragédia Anunciada?

O acidente fatal ocorreu na madrugada de terça-feira, na MG-223, rodovia que liga Araguari e Tupaciguara, em Minas Gerais. A principal suspeita é que o motorista tenha perdido o controle do veículo em um trecho conhecido como ‘Trevo do Queixinho’, resultando no tombamento do ônibus.

O veículo da Viação Real Expresso, que partiu de Anápolis com destino a São Paulo (SP), transformou-se em palco de uma tragédia que enluta famílias e clama por respostas e medidas de segurança mais eficazes nas estradas.

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